JUSTIÇA| CANÇÃO NOVA ESTÁ NA MIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO:

 



Por redação:

Na última terça-feira (21), após indícios de irregularidades, o Ministério Público de São Paulo, na comarca de Cachoeira Paulista-SP, ajuizou uma ação civil pública, contra a Fundação João Paulo II, que mantém a Comunidade Católica Canção Nova. No pedido formulado na Justiça de São Paulo, o MP pede imediatamente afastamento de Padre Wagner Ferreira da Silva, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II e Comunidade Canção Nova além de outros cinco membros do mesmo conselho. Segundo a Promotora de Justiça Marcela Agostinho Gomes Ilha diz que a Fundação João Paulo II tem atuado com "nítido desvio de finalidade, denotando o controle da entidade a favor dos interesses da Comunidade Canção Nova". De acordo com a Promotora, o Ministério Público apurou uma série de atos que direcionam os esforços da Fundação João Paulo II à Comunidade Canção Nova, em renúncia de receitas pela Fundação João Paulo II.

"A eclosão desta gradativa perda de autonomia da Fundação João Paulo II pode ser verificada em dois aspectos: interno e externo. No aspecto interno, são notórios os movimentos do Conselho Deliberativo da entidade na ingerência em face do exercício regular dos demais órgãos da entidade. Em seu aspecto externo, a relação simbiótica entre ambas as entidades demonstra ainda mais claramente a permissividade patrimonial e financeira da Fundação João Paulo II para a Comunidade Canção Nova", diz trecho do documento enviado à justiça.


Foto: Reprodução Tribunal de Justiça de São Paulo.



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Foto: Reprodução Redes Sociais.


Nesta última sexta-feira (24), após a ação proposta na Justiça de São Paulo, o Padre Wagner Ferreira da Silva (presidente do Conselho Deliberativo da FJPII e Comunidade Canção Nova), divulgou um vídeo nas redes sociais, onde afirma que o Ministério Público está tendo uma compreensão incorreta da Fundação João Paulo II.

“São duas instituições distintas, mas que fazem parte de uma única obra: a obra Canção Nova. O padre Jonas, em vida, presidiu as duas instituições. E, portanto, era entendimento comum da Canção Nova de que o presidente da comunidade Canção Nova fosse também presidente da Fundação João Paulo II. E assim trabalhamos durante esses anos sem qualquer dificuldade, sem qualquer conflito. Trabalhamos muito bem”, disse o sacerdote.

O caso ainda segue na Justiça e não há uma decisão final sobre o pedido formulado pelo Ministério Público.

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