POLÍCIA - 190 | MULHER QUE PASSOU TROTE NOS BOMBEIROS É INDICIADA EM MG:

Um Helicóptero chegou a ser deslocado para uma ocorrência que não existia.

Por redação:

No sul de Minas Gerais, uma mulher de 38 anos foi indiciada pela Polícia Civil, após passar um trote para o Corpo de Bombeiros, que deslocou o SAMU, além de uma equipe de Resgate e um Helicóptero de Varginha-MG, para atender a uma ocorrência que não existia em Boa Esperança-MG. 

Segundo as informações, a mulher foi indiciada pela Polícia Civil na última segunda-feira (21), após uma investigação que apurou que no início do mês a investigada telefonou para o SAMU e pediu socorro dizendo que uma mulher grávida com uma criança de colo, havia se jogado de uma ponte no Lago dos Encantos em Boa Esperança-MG. De acordo com as informações, diante da natureza do chamado, o Corpo de Bombeiros de imediato empenhou toda sua equipe, além do SAMU e o apoio aéreo de um Helicóptero de Varginha-MG. Quando chegaram no local, as equipes de resgate verificaram que o chamado não se passava de um trote criminoso contra o serviço de emergência.


INQUÉRITO

Diante do ocorrido, a Polícia Civil instaurou um inquérito e oficiou a empresa de telefonia da linha, que foi determinada a informar o nome e o dono da linha. Segundo as informações, a mulher de 38 anos já é conhecida do meio policial em Boa Esperança - MG e possui mais de 70 passagens por crimes como ameaçadas, lesões corporais, perseguição, entre outras. De acordo com a Polícia Civil, a voz da investigada foi identificada na gravação feita para a unidade do SAMU, por meio de uma testemunha e um policial que a conhecia.

“A conduta da mulher é extremamente maléfica para toda a população, pois recursos públicos foram direcionados e gastos em uma demanda inexistente. Além disso, o direcionamento dos recursos a Boa Esperança, sem necessidade, resultou na redução de profissionais aptos a serviços de socorro disponíveis para a população, prejudicando quem verdadeiramente precisasse do serviço”, disse o delegado responsável pelo caso, Dr. Alexandre Boaventura Diniz. A mulher nega a autoria do crime.

 

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